Território Amazônia. Um vasto espaço que transcende fronteiras, conectando países irmãos. Indígenas, negros, latinos: Amazônidas. Uma única floresta que ecoa múltiplos sons, idiomas e histórias. Uma tapeçaria vibrante de cores e traços que se entrelaçam ao longo de rios que cortam paisagens intocadas, vilarejos, cidades e megalópoles. Um mosaico de povos distintos em suas práticas culturais, mas unidos por desafios comuns e uma origem compartilhada.
E é nesse cenário rico em diversidade e relevância geopolítica que a Bienal das Amazônias se ergue, com o objetivo de ser uma plataforma para o debate sobre a região, vista a partir do próprio olhar das Amazônias, através da arte contemporânea que aqui floresce.
São as Amazônias falando por si, para os seus e para o mundo.
Bienal das Amazônias é instituição de arte, nascida no Sul Global, que tem como premissa o deslocamento do debate sobre as artes e seus potenciais enquanto ferramenta geradora de transformação econômica e social, dos eixos dominantes do mercado das artes, devolvendo o protagonismo à Amazônia desde as Amazônias.
Para tanto, desenvolve programas que possibilitem a amplificação dos temas relevantes para as comunidades que constituem este amplo território, sempre norteados pela equidade de gênero, justiça social, democratização de acesso aos bens culturais, comprometidos com o desenvolvimento economicamente sustentável da região.
A Bienal das Amazônias é movida pelo desejo de ver o próprio território amazônico retomar o controle sobre sua narrativa e seu futuro, refletindo e amplificando as vozes de instituições, organizações, grupos e indivíduos da região. Além de seus eventos bienais, a Bienal realiza ações socioculturais por meio das atividades desenvolvidas em seu Centro Cultural e do apoio a outros projetos e artistas. Essas iniciativas visam fortalecer a identidade plural da Amazônia e incentivar seus habitantes a se expressarem de forma autêntica, promovendo um diálogo contínuo entre diversos atores sociais e artísticos. Quanto mais fortalecidos estivermos localmente, mais seremos ouvidos e respeitados globalmente.
Instagram da Bienal das Amazônias